No Brasil, o número de pessoas que têm acesso a notebooks, tablets e smartphones cresceu vertiginosamente e isso faz com que o e-commerce apresente números muito otimistas. Em 2013, por exemplo, o setor registrou faturamento de R$ 31,1 bilhões, o que representou crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Para completar, o comércio eletrônico já é a quinta categoria de sites mais visitada na internet do país.
No entanto, como o número de lojas online também cresce em grande velocidade , é preciso ter cuidado no momento de fechar uma compra. Para ajudar a diminuir as dores de cabeça dos consumidores, alguns portais e instituições já disponibilizam listas com lojas não recomendadas.
Um deles é o Procon , que recentemente atualizou sua “lista negra” do comércio eletrônico. Muitas das lojas online tiveram seus endereços publicados por não entregarem produtos e também por não terem sido localizadas fisicamente.
Além da ajuda do Procon, o cliente pode se valer de serviços como o Consumidor.gov.br. Ainda em estágio beta, o portal fornece serviço de intermediação de conflitos entre empresas e consumidores. A plataforma é monitorada pelos Procons e pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e oferecce informações e compartilhamento de dados sobre as empresas.
O e-Bit é outra ferramenta que pode ser usada para medir a confiabilidade de lojas eletrônicas. No mercado desde 2000, o site fornece informações sobre o e-commerce nacional e classifica as lojas conforme sua confiabilidade usando os selos Diamante, Ouro, Prata e Bronze.
O Reclame Aqui também se tornou um grande aliado dos consumidores e através dele é possível buscar o nome da empresa e as reclamações sobre cada uma delas. Usar as redes sociais é outro recurso interessante e é sempre bom entrar no perfil das marcas e ver a interação que elas têm com o público.
Além de se valer dos sites citados acima, com alguns cuidados básicos pode-se evitar muitos transtornos. Procurar o CNPJ da loja eletrônica e conferir as seções “Quem somos” e “Institucional” do site visitado são dicas básicas passadas por especialistas. Visitar o canal da marca e dar uma olhada nas reclamações e na maneira com que a empresa interage com os clientes também ajuda muito.